29 de set. de 2013

Doença, inteligência e fé.



Ao término de mais uma EBD (escola bíblica dominical) que tinha como tema: “O sacrifício que agrada a Deus” me direcionei a parada ônibus para voltar pra casa.
 Estava eu pensando sobre algumas coisas e me veio à mente a questão da dependência. Lembro-me de um irmão da minha igreja que falava “nada deixa mais um ser humano quebrantado do que uma enfermidade”, e nisso comecei a meditar.


Como era com os heróis da fé há 100 anos atrás? Ou até mesmo com os apóstolos quando na sua época a medicina não era tão avançada como hoje e não tinham os recursos que temos?
Como eles faziam quando tinham dores de cabeça, dores de barriga ou até mesmo doenças mais críticas?
Mas a pergunta que eu realmente me fiz foi a respeito da inteligência, como poderia Deus fazer o homem dotado de tamanha dádiva e muitos usarem ela para contestação das coisas do alto e formulação de dúvidas sobre a existência ou não deste Deus.
Concluí que: Deus deu a inteligência ao homem não para duvidar dele, mas para ter uma fé mais profunda e madura.
Digo isso porque com o passar dos anos o homem se aperfeiçoou no conhecimento e dominou a ciência, doenças que antes eram incuráveis e ceifavam vidas, hoje são tratadas e curadas com seus devidos medicamentos e cuidados.
"Jesus o médico dos médicos"
Enquanto antigamente o homem apenas dispunha de fé para ser curado, hoje em dia somos confortados pela esperança da cura nas mãos de um médico. Isso nos deixou menos dependentes de Deus e mais dependentes dos homens.
Mas não creio que esta realmente seja a intenção de Deus para nossa humanidade, sinceramente eu creio que Deus nos cura através destes homens, sejam eles descrentes ou crentes, devemos entender que a inteligência é uma bênção de Deus quando usada para o bem.
Mas Deus também não se deixa ser usado totalmente por outros homens, através da fé temos como nos achegar a Deus e sermos curados de muitas doenças que a ciência ainda não encontrou a cura, talvez Deus faça isso para que entendamos que não é a ciência nem o homem que dá ou tira a vida, mas Ele, porque Dele, por Ele e para Ele seja a glória.

Augusto Marques

5 de set. de 2013

Quando a igreja serve a política.



Uma das coisas que mais me deixa irritado na igreja hoje em dia é a política, e não falo de uma política por cargos eclesiástico.

Se achegar mais com o pastor, a mão direita fazer e contar logo para a esquerda. Não ir apenas em um hospital Orar, mas fazer congresso e campanhas, trazer pregadores de renome e movimentar a congregação. Assim pensam muitos daqueles que almejam cargos dentro das igrejas, e fazem suas políticas e negociatas internas por um título ministerial que lhe dará mais status no meio da igreja e um futuro mais sossegado.


A igreja tem que reconhecer seus erros e de certa forma “lamber suas feridas” levantar a cabeça e começar a lutar contra essas coisas que dividem e envergonham o reino de Deus.


Bem, mas a política que eu queria falar aqui é outra. Aquela bem conhecida pela população, a política que promete a solução dos nossos problemas de quatro em quatro anos. Dos homens engravatados de fala firme e palavreado fácil.

Antes de tudo para que possam entender a posição deste jovem blogueiro, quero deixar (antes de mais nada) bem claro que sou apolítico, não tenho partido e sou contra a maioria dos políticos, salva-se raras exceções.

Como consta no título da postagem, eu particularmente passo mal quando vejo a igreja servindo aos políticos. Quase sempre recebo um folder ali outro lá de um político crente, destes que professam a mesma fé que eu.

E sempre me pergunto de onde ele sabe meu nome ou conseguiu meu endereço, e logo entendo que na ficha que preenchi na minha igreja tem todas aquelas informações. O que na minha ingenuidade pensava servir para o pastor saber onde moro caso eu fique alguns meses ou dias sem aparecer na igreja e incomunicável, na verdade também serve como “banco de dados” muito útil em períodos próximos as eleições.



Uma vergonha!


Lembro de alguns irmãos que se baseiam em José e sua história no Egito para justificar suas candidaturas, eles dizem que Moisés era homem de Deus e foi governador do Egito. Bem, deveriam lembrar que este homem tinha um propósito em sua vida, interpretar os sonhos do faraó. Talvez Deus tivesse se preocupando com os Israelenses que viviam por lá.

Por outro lado eu entendo que se Deus quisesse um homem com status social não teria trazido a terra um Messias que não tinha onde reclinar sua cabeça. Ele deveria atender aos judeus e nos apresentar um guerreiro, um líder político que governasse dando ordens em tudo e a todos.

No entanto Deus opta por um homem humilde e desapegado do mundo, com um discurso desinteressante para muitos quando dizia para “dar a Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus”, um homem que mandava todos “largarem tudo o que tinham para seguí-lo”.

Um homem que de certa forma afrontava o alto clérigo apostólico da sua época, que questionava o sistema, que condenava o pecado e ainda assim por todos eles, morreu.


Devemos entender que tudo gira em torno de Cristo, e Dele tiramos todos os ensinamentos para que vivamos mais e melhor com Ele e para Ele.


A mim pouco importa se o José Fortunati prefeito de Porto Alegre é evangélico, até porque isso para ele não deve significar muito quando se trata de fazer política. Ao contrário de muitos crentes que se enchem de orgulho disso e até por esse motivo votam nele.

Seria muito melhor se ele levantasse essa bandeira do Cristianismo mais alto. E se de certa forma ele trabalhasse para o povo de Deus, se não, de nada nos vale ter um prefeito crente quando tanto ele quanto qualquer outro deverá governar igualmente para todos. Isso é o básico e o básico já vem sendo feito há muitos anos.


José foi um governador democrático no Egito? Boa pergunta não? Eu sei de outro líder que não me pareceu nenhum pouco democrático.

Este é Moisés, pois se tivesse sido democrático não teria livrado apenas o povo de Deus do Egito, mas também os próprios egípcios das garras do faraó.

O crente tem que ser luz do mundo e sal da terra, se ele não for luz de nada adianta ser crente e agir da mesma forma que o resto das pessoas.


Definitivamente um Cristão se reconhece pelas atitudes, atitudes de amor, de paz e de justiça. Eu particularmente queria muito um político cristão, que governasse com todos esses requisitos básicos da fé cristã, no entanto tudo que eu vejo são homens cobiçosos, invejosos e maus e outros tantos nas igrejas usando do fator comunhão para se eleger, ou apenas um rótulo de crente para se promover, quando no final suas atitudes e ações não condizem com a fala do início da campanha.

Meu sentimento nas eleições é que Deus levante mais Moisés e menos Josés.



Augusto Marques

3 de set. de 2013

The gospel music Brazil

Este vídeo foi executado milhares de vezes na últimas semanas, o que poderíamos dizer a respeito?
De uma forma geral eu não sei bem ao certo se é este ou aquele cantor gospel o correto ou o errado, eu não colocaria minha "mão no fogo" por Rodolfo Abrantes.
Isso vai muito da minha forma de crê, de se ter fé duvidando das coisas.

Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! Jeremias 17:5

Como cristão eu não posso, eu não devo me calar e escolher pessoas, textos, vídeos ou seja lá o que for para me representar. O cristão tem que pensar e ter sua opinião sobre tudo e todos.
O que o Rodolfo Abrantes fala tem muita verdade e acredito ser uma palavra impactante que nos faz por o pé no freio que repensar algumas coisas.
Por outro lado quando vejo a fanpage do Rodolfo no facebook seus 64.915 seguidores paro para pensar que nem tudo é bem assim.

Todos os cantores da musica gospel de certa forma tem que se manter na mídia, seja ela em redes sociais, TV, internet etc...
Afinal quem vive da música precisa ter seu trabalho alcançado pelo maior numero possível de pessoas.
Dai que me pergunto, aquele que trabalha, como Deus mesmo determinou "No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás." Gênesis 3:19
Aquele que compõe as suas canções para Deus e as executas nos cultos, ou aquele que canta para Deus no seu quarto, aqueles milhares de irmãos que trabalham a semana toda acordando cedo para ganhar o "pão de cada dia", não serão estes os verdadeiros artistas?
Aqueles que não tem o tempo integral para se dedicar ao música, no entanto dão o seu melhor para Deus nos cultos.
Não poderíamos dizer quem é mais ou menos digno, jamais! No entanto devemos analisar tudo e retornos o que há de bom.

Por isso em partes concordo com o falou Rodolfo no vídeo abaixo e vale sim a reflexão.